A convite do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), tive a honra de participar, como coordenadora do subgrupo da saúde, da elaboração do Manual de Atendimento a Pessoas com Transtorno do Espectro Autista do Conselho Nacional de Justiça. Voltado para magistrados, servidores, atores do sistema de Justiça e para a sociedade em geral, o lançamento do Manual traz o debate do TEA para dentro do Judiciário.
O conteúdo é resultado de um trabalho que uniu profissionais da saúde, do direito e ativistas ligados à causa do autismo. Em linguagem simples e de forma bastante objetiva, o texto apresenta as características do TEA nas formas diversas em que o autismo pode se manifestar, e compartilha recomendações e estratégias concretas para melhor receber e atender as pessoas autistas no Judiciário. O documento também enfatiza as leis brasileiras e os direitos relacionados às pessoas com TEA.
A publicação sinaliza um movimento importante para a construção de uma sociedade inclusiva, estimulando o desenvolvimento de empatia socioinstitucional. Ele também oferece um modelo para outras instituições que se disponham a promover inclusão e acessibilidade.
Agradeço imensamente a todos os colegas do Grupo de Trabalho, à Juíza de Direito Elbia Rosane, ao Conselheiro Mario Goulart Maia e ao Conselho Nacional de Justiça como um todo pelo convite, pela confiança e pela iniciativa.
Mais um passo, gente!